terça-feira, 19 de janeiro de 2016

CLIPPING GESTÃO DE PESSOAS

Atualizado em:  01/12/2018











Nos Estados Unidos, há mais oportunidades e vagas para engenheiros do que pessoas qualificadas para preenchê-las. A alta demanda coloca a engenharia na lista de profissões de interesse nacional estadunidense, o que torna o caminho até o green-card mais rápido e fácil. O procedimento indicado é dar entrada no pedido do visto -EB2 na categoria National Interest Waiver (NIW). Não é exigido conhecimento de inglês nem oferta prévia de emprego. Fora do estado da Flórida, é difícil conseguir trabalhar sem falar inglês, mas o domínio da língua não é um requisito imigratório.

Três entre 10 trabalhadores relatam temor alto ou médio de serem demitidos. Tecnicamente, a recessão econômica ficou para trás, mas a crise ainda impõe seus reflexos no dia a dia dos consumidores, sendo o desemprego elevado um dos sinais mais evidentes do mal-estar. Dados apurados pelo Indicador de Confiança do Consumidor da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que 29% dos trabalhadores têm receio alto ou médio de serem demitidos. Segundo o levantamento, 36% dos entrevistados avaliam como ‘baixa’ a probabilidade de demissão, enquanto 35% acham que não há esse risco.

A transição do atual regime de previdência no Brasil para um sistema de capitalização geraria um custo da ordem de grandeza de um PIB brasileiro. “Você precisaria financiar um país com um outro país do mesmo tamanho. Esta é uma conta importante de ser feita e principalmente como será feita”, destaca o professor de Finanças do Coppead/UFRJ Carlos Heitor Campani. O professor ressalva, porém, que, se fazer uma transição completa agora geraria um custo impagável, um modelo bem pensado, por etapas, de longo prazo, pode se tornar possível e eficaz, ou seja, resolvendo o problema previdenciário no Brasil. Uma proposta neste sentido foi feita pelo ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.

O número de pessoas ocupadas no Brasil aumentou de 89,7 milhões em 2012 para 91,4 milhões em 2017. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C): Características Adicionais do Mercado de Trabalho 2012-2017, divulgada pelo IBGE. O estudo indica que o pico de pessoas ocupadas no país ocorreu em 2015 – último ano dos 13 em que o Partido dos Trabalhadores esteve no poder – com 92,6 milhões, tendo caído 1,5% em 2016 e apresentado “discreta” recuperação de 0,3% em 2017. O setor que mais perdeu postos de trabalho de 2015 para 2016 foi a indústria geral, com 1,3 milhão de pessoas a menos empregadas, mas também foi um dos que teve a maior recuperação em 2017, ganhando 335 mil pessoas empregadas no setor.

Durante a votação do reajuste salarial dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), diversos senadores defenderam a votação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 62/2015) que acaba com o reajuste automático do funcionalismo com base no STF. A autora, senadora Gleisi Hoffman (PT-PR), destacou que a PEC também exige a aprovação, em cada Legislativo, dos aumentos do funcionalismo. O senador Romero Jucá (MDB-RR) ponderou que a vinculação compromete a autonomia entre os Poderes e lembrou que o Judiciário está sem reajuste há dois anos por conta do efeito cascata.

Senadores que votaram por aumento de salário do STF perderam 30 pontos em ranking. Com a missão de acompanhar e fiscalizar a gestão dos parlamentares brasileiros desde 2012, a ONG Ranking dos Políticos pontuou de forma negativa os senadores que votaram a favor do aumento de salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O Plenário do Senado aprovou o projeto (PLC 27/2016), proposta que eleva os subsídios mensais dos ministros em 16,38% - dos atuais R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. Na ocasião, foram 41 votos a favor e 16 contrários, além de uma abstenção.

Fatia do setor financeiro no PIB aumenta para quase 8%. Participação das indústrias na produção brasileira despenca mais de 20% de 2010 a 2016. As empresas financeiras aumentaram sua participação na economia brasileira em 2016, mantendo a trajetória de alta dos últimos anos. A contribuição para o valor adicionado bruto (VAB) foi de 7,9% em 2016. Três anos antes, esta participação era de 6%. O VAB teve crescimento nominal de 16,7% em relação a 2015, alcançando R$ 423,4 bilhões.

Sete em cada dez ficam fora do mercado de trabalho formal. A taxa de informalidade entre as pessoas que entraram no mercado de trabalho atingiu 74,2% de 9,4 milhões de pessoas que começaram a trabalhar no segundo trimestre. O valor é muito maior do que os 39% de informalidade em relação ao número total de pessoas empregadas no país, que são 91,2 milhões de ocupados. Os dados foram divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O saldo final foi de 600 mil trabalhadores a mais no mercado de trabalho, passando de 90,6 para 91,2 milhões, na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2018. A rotatividade, no entanto, continua alta: 8,8 milhões que estavam ocupados ficaram desempregados ou saíram da força de trabalho, em contraposição aos 9,4 milhões de inativos ou desocupados que conseguiram trabalho.

Pesquisa realizada pela organização não governamental Instituto Via de Acesso entrevistou 816 pessoas contempladas neste segundo semestre pelo Programa Jovem. Os resultados do estudo apontam que o programa pode se tornar a chave de entrada para a inclusão profissional, porém ainda encontra seus obstáculos. Coordenada pela socóloga Letícia Pinho, a pesquisa aponta que 80,88% do público entrevistado tem idades entre 18 e 24 anos, parcela da população mais atingida pelo desemprego; e 18,62 estão entre 14 e 17 anos.

Ainda segundo o estudo, 35,7% dos jovens entrevistados têm renda familiar de até dois salários mínimos e 42,8% estão entre aqueles em que a família possui renda de dois a quatro salários mínimos. A participação do jovem em que o núcleo familiar ganha de 4 a 10 salários mínimos representa 16,9%; 1,1% são de família com renda de 10 a 20 salários mínimos e 0,5% para pertencentes à faixas mais altas de renda familiar. A pesquisa indicou que o trabalho desses jovens impacta a composição da renda familiar: 42,8% declararam que dão parte do que ganham para o sustento da casa e 16,9% declararam que dão tudo o que ganham para o sustento da casa.

Estudo realizado pela americana Bazaar sobre carreira e comportamento da geração Millennials (nascidos de 1980 a meados de 1990) aponta que esse grupo gastará mais dinheiro do que qualquer outra geração no país em 2018. Já uma pesquisa da Oracle revela um número impressionante: estima-se que esse valor supere os US$ 3 trilhões no ano.

Baseado nisso, levantamento realizado pela plataforma de recrutamento digital, a Revelo sobre o que esses profissionais estão buscando chegou à conclusão de que 61% dos Not millennials dizem que aceitam mudar de cidade pelo trabalho, mas apenas 24% deles aceitam de fato. Por outro lado, entre os new millennials, 58% afirmam aceitar a mudança e 25% realmente aceitam; 7% dos millennials recusam vagas de emprego devido à localização da empresa, contra 8% dos not millennials. Essa mentalidade de desapego e de inclinação à mudança incrustada no DNA da geração Y acaba refletindo no tempo de permanência desses profissionais nas empresas. De acordo com o levantamento da Revelo, millennials ficam, em geral, 1,6 ano no primeiro emprego - no caso dos not millennials, a média é de 3,4 anos.

O estudo chega à conclusão de que a geração Y não abomina companhias de grande porte como muitos pensam. Pelo contrário: enquanto 41% dos not millennials recusam trabalho em grandes empresas, apenas 32% dos new millennials e 38% dos old millennials fazem o mesmo. Já a taxa de recusa de trabalho em pequenas empresas é mais alta entre a geração Y - 68% para new millennials e 62% para old millennials - do que entre os not millennials - 59%. Como elas lideram o caminho de benefícios novos e inovadores aos seus colaboradores, os millennials enxergam essas empresas como ambientes promissores para oportunidades profissionais e de aprendizado.

O presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Guilherme Guimarães Feliciano e o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, José Robalinho Cavalcanti defenderam, em São Paulo, a expectativa de que o presidente da República, Michel Temer, sancione a proposta do reajuste de 16,38% sobre os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Procurador-Geral da República (PGR). Eles contestaram as críticas para a concessão do aumento argumentando que não causará qualquer impacto sobre o orçamento público ou sobre a macroeconomia.

Os reajustes dos preços dos alimentos e da energia elétrica, ao longo dos últimos meses, tiveram maior impacto sobre a inflação das famílias mais pobres. A revelação consta do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea, revela que. No acumulado em 12 meses, os dados mostram que, em janeiro de 2018, a inflação das famílias de renda mais baixa registrava alta de 2,1%, ou seja, 1,6 ponto percentual abaixo da taxa apontada pela faixa mais alta (3,7%). “Em outubro, entretanto, essa diferença recuou para 0,99 p.p.”, informa a autora do trabalho, a técnica de planejamento e pesquisa Maria Andreia Parente Lameiras, do Grupo de Conjuntura do Ipea.

Criação de emprego formal desacelera 24,6% em outubro. Apesar do bom desempenho do setor de serviços e do aquecimento do comércio próximo do fim do ano, a criação de empregos com carteira assinada desacelerou em outubro. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, 57.733 postos formais de trabalho foram criados no último mês, número 24,6% inferior às 76.599 vagas abertas no mesmo mês do ano passado.

Levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que dois (23%) em cada dez trabalhadores que recebem 13º salário devem utilizar ao menos parte desse dinheiro extra para comprar presentes de Natal. Na lista dos principais destinos quem encabeça é a intenção de poupar ou investir a quantia recebida, com 27% de menções.

A atual crise econômica e o uso constante da tecnologia elevaram em 54% o número de consultas psiquiátricas cobertas pelos planos de saúde em apenas cinco anos; segundo a ANS, o número de consultas do gênero passou de 2,9 milhões em 2012 para 4,5 milhões no ano passado; dados da Secretaria de Previdência apontam que, entre 2012 e 2016, os gastos com auxílio-doença acidentário relacionados a problemas do tipo chegaram R$ 784,3 milhões, equivalente a 7,3% dos gastos para todas as enfermidades.

Uma pesquisa realizada pela Organização Não Governamental Oxfam Brasil aponta, entre outros retrocessos de indicadores sociais, que, pela primeira vez em 23 anos, a renda das mulheres caiu em relação à dos homens. Em 2016, as mulheres ganhavam 72% do que recebiam os homens – em 2017, essa proporção recuou para 70%. No ano passado, a renda média de mulheres foi de R$ 1.798,72, enquanto a de homens, de R$ 2.578,15.

Houve piora, ainda, na queda da desigualdade de renda entre negros e brancos. Em 2016, os negros ganhavam em média R$ 1.458,16, o equivalente a 57% dos rendimentos médios dos brancos. Em 2017, esse percentual ficou ainda menor, passando para 53%. O rendimentos do trabalho dos 10% de brasileiros mais ricos cresceram 6% de 2016 para 2017; já entre os 50% mais pobres, a renda caiu 3,5%; rendimento médio do 1% mais rico é 36,3 vezes maior que o dos 50% mais pobres.

A poucos dias do início do pagamento do 13º salário, o benefício deve injetar na economia brasileira mais de R$ 211 bilhões na economia brasileira até o final do ano, de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo o órgão, essa quantia é equivalente a cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Para a professora de Economia da Faculdade Mackenzie Rio, Michelle Nunes, a circulação do abono de fim de ano vai ter um impacto positivo na economia do país.

País ainda tem 12,4 milhões de pessoas sem emprego e 27 milhões subutilizadas. A taxa de desocupação fechou o trimestre móvel no mês de outubro em 11,7%, caindo 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (maio/julho), quando a taxa foi 12,3%, confirmando que o desemprego continua em queda. Ainda assim, o país fechou o perpiodo com uma população de 12,4 milhões de pessoas desempregadas, número que, no entanto, registra 4% inferior ao do trimestre encerrado em julho. O número de pessoas subutilizadas foi de 27,2 milhões (menos 0,4%) e os desalentados, ou seja, os que desistiram de procurar emprego somaram 4,7 milhões, mantendo estabilidade. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da pesquisa nacional por amostra de domicílio - Pnad Contínua.

No último dia 31, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) e o programa Hortifruti Saber & Saúde lançaram o inédito relatório Cenário Hortifruti Brasil. Entre os destaques do estudo, chamam a atenção os números relacionados à geração de emprego. Na fruticultura, por exemplo, são 6 milhões de trabalhadores em uma área de 2,4 milhões de hectares. Já na olericultura (área da horticultura que abrange a exploração de hortaliças e legumes), são 7 milhões de empregos distribuídos em aproximadamente 2,6 milhões de hectares. Isso significa que, a cada 10 hectares cultivados com frutas e/ou hortaliças, são cerca de 25 pessoas empregadas. A título de comparação, na cultura da soja, por exemplo, a cada 10 hectares, é gerado 1 posto de trabalho (dado obtido pela divisão da área plantada com a oleaginosa, 34 mis/ha, por 3,8 empregos gerados pela atividade). Isso significa que, além de um relevante impacto macroeconômico, esse setor também é essencial para a empregabilidade de parcela importante da população.

O número de afastamentos do mercado de trabalho em decorrência de doenças psicossociais tem aumentado, de acordo com dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) reportados ao jornal Folha de S. Paulo. Só nos primeiros noves meses deste ano, foram concedidas 8.015 licenças para tratamento de transtorno mentais e comportamentais adquiridos no ambiente do trabalho, um crescimento de 12% em relação a 2017.

Após protestos, milhares de funcionários do Google conseguiram uma vitória no início do mês com a modificação dos procedimentos da empresa para lidar com acusações de conduta sexual imprópria. Mas as mudanças basicamente deixaram de fora um grupo que representa mais da metade da força de trabalho da gigante das pesquisas on-line: os trabalhadores temporários, fornecedores e contratados, grupo ao qual o Google se refere como TVC (sigla em inglês). Agora, um grupo de trabalhadores — alguns deles funcionários em tempo integral, outros contratados — iniciou uma campanha para conseguir que o Google estenda as proteções ao grupo TVC, disseram pessoas a par do assunto, que pediram para não serem identificadas porque não querem comprometer seus empregos.

Inflação para famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos avança em outubro. O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) de outubro subiu 0,53%, ficando 0,33 ponto percentual (p.p.) acima de setembro, quando o índice registrou variação de 0,20%. Com o resultado, o indicador acumula alta de 4,09% no ano e 4,28% nos últimos 12 meses.